segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

As Variáveis do Comportamento Humano Sob a Proposta da Teoria dos Tipos


Ao procurarmos compreender e explicar as variáveis do comportamento humano sob a proposta da Teoria dos Tipos, entendemos que a chave de tal compreensão reside nas diferenças básicas, preferências observáveis no funcionamento mental de cada um.

É muito interessante perceber as pessoas podem transitar entre dois modelos de comportamento em momentos distintos. Trata-se assim, de escolhas que podem ser feitas, em função do quão confortável as pessoas podem se sentir ao fazerem suas opções. Como podemos nos referir a cada uma dessas diferenças básicas? Digamos que trata-se de duas grandes e contrastantes escolhas, que faze parte da constituição do indivíduo: a Percepção e o Julgamento. E cada uma dessas escolhas subdivide-se em modos de observar e de julgar, denominadas de funções psicológicas.

No modo de observação estão incluídas as funções sensação e intuição. No modo de julgar estão incluídas as funções de pensamento e sentimento.

Uma das principais contribuições do estudo sobre os tipos é de que os indivíduos podem ser classificados em dois tipos básicos de temperamento: os extrovertidos e os introvertidos. O processo de motivação ou de como cada um se coloca no mundo que vive pode ser visto por uma dessas duas formas:

Extroversão: quando as pessoas buscam motivação nas suas experiências de vida, no mundo externo, nas interações interpessoais. Agem e depois pensam; descarregam suas emoções à medida que os fatos ocorrem.

Introversão: quando as pessoas voltam-se para seu mundo interior, buscando energia e motivação em seus processos de reflexão. Pensam antes e agem depois.

Cabe aqui a ressalva de que os extrovertidos não são desinibidos e os introvertidos não inibidos, necessariamente. Isso se deve ao fato de que a exposição e a timidez poder ser tidas como traços de personalidade e, não necessariamente, uma escolha. Além disso, a extroversão e a introversão aqui comentadas, referem-se diretamente ao processo que cada um utiliza para se motivar.

Uma outra escala que nos chama atenção é em relação à forma como os indivíduos observam o que ocorre ao seu redor, ou seja, envolve o tornar-se consciente sobre as pessoas, fatos e dados; inclui o modelo de observação do que existe e de como o fenômeno é visto por diferentes pessoas.

Assim, segundo Jung, o processo de percepção/observação pode se dar por dois modos:

Sensação: a observação do mundo acontece tomando por base o que os cinco sentidos mostram; assim, as pessoas são dependentes do ambiente físico e preferem viver o presente.

Intuição: a observação do mundo ocorre quando se procura saber o que existe além dos cinco sentidos, envolvendo a intuição e o "sexto sentido", aquilo que não é visto mas é percebido de alguma maneira; as pessoas valorizam oportunidades e possibilidades.

Vejamos agora as duas formas de julgamento/tomada de decisão:

Pensamento: é quando a decisão é tomada em função de um processo racional, lógico, analítico e impessoal. As pessoas, geralmente, reprimem e desvalorizam o sentimento.

Sentimento: refere-se à valorização dos aspectos afetivos e emocionais no processo de tomada de decisão; as pessoas chegam a desvalorizar a lógica e estão mais interessadas nas relações que nas tarefas.

Segundo Jung, as funções atuam em pares opostos e podem ser assim representados:

Sensação - Intuição
Pensamento - Sentimento

É importante saber que a teoria dos tipos ganhou notoriedade com a colaboração dos estudos de Katherine Cook Briggs (1875-1968) e sua filha Isabel Briggs Myers (1897-1980), que buscaram um aprofundamento sobre as preferências estudadas por Jung. Elas estudaram a quarta escala, relativa ao modo de vida, ou seja, o indivíduo pode escolher entre uma ação estruturada (denominada de julgadora) e uma ação flexível (denominada de perceptiva), como forma de viver, de organizar a vida e a rotina diária.

Julgadora: as pessoas que preferem utilizar o julgamento como modo de vida, tendem a ser mais organizadas, metódicas e planejam tudo o que for possível.

Perceptiva: os que têm preferência por essa escala também tem a tendência de ver e viver a vida de uma forma mais espontânea e flexível.
















 

 




















 
 
 
 





 
 
 
 


 





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

















 
 
 

 




 
 



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