quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A jornada transformacional da liderança

A liderança é uma jornada transformacional de quatro etapas que inclui: autoliderança, liderança um a um, liderança de equipes e liderança organizacional.

A autoliderança vem em primeiro lugar, pois a liderança eficaz começa de dentro para fora. Antes de pensar em liderar os outros, você precisa se conhecer e saber o que precisa para ser bem-sucedido. O autoconhecimento lhe dá essa perspectiva.

É apenas depois de terem obtido experiência em liderar a si mesmos que os líderes estão prontos para liderar os outros. A chave da liderança pessoa a pessoa é ser capaz de desenvolver uma relação de confiança com outras pessoas. Se não souber quem você é – ou quais são suas forças e fraquezas – e não está disposto a se mostrar vulnerável, nunca desenvolverá uma relação de confiança. Sem confiança, é impossível que uma organização funcione eficazmente. Confiança entre você e as pessoas a quem lidera é essencial para que possam trabalhar juntas.

A próxima etapa na jornada transformacional de um líder é a liderança de equipes.  À medida que líderes desenvolvem uma relação de confiança com as pessoas na interação um a um, tornam-se dignos de confiança. Isso é uma ótima preparação para o desenvolvimento de equipes e para criar uma comunidade. Líderes que são eficazes com uma equipe se dão conta de que, para serem bons administradores da energia e dos esforços daqueles comprometidos em trabalhar com eles, é preciso que respeitem o poder da diversidade e reconheçam o poder do trabalho de equipe.

A liderança organizacional é a última etapa na jornada transformacional. Saber se um líder irá funcionar bem como líder organizacional – alguém que supervisiona mais de uma equipe – irá depender da perspectiva, da confiança e da comunidade que foram desenvolvidas durante as primeiras três etapas da jornada transformacional do líder. A chave para desenvolver uma organização eficaz é criar um ambiente que valoriza tanto os relacionamentos quanto os resultados.

Um dos erros mais básicos que os líderes cometem hoje em dia é que, quando são colocados em uma posição de liderança, gastam a maior parte de seu tempo e de sua energia tentando melhorar as coisas no nível organizacional antes de se assegurarem que já lidaram bem com sua própria credibilidade no nível pessoal, pessoa a pessoa, e de equipe.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Causas da Infelicidade no Trabalho que Impactam no Engajamento



- falta de orientação do superior imediato: líderes tem grande parte da responsabilidade pela felicidade e engajamento no trabalho. As equipes se ressentem caso não identifiquem coordenação, clareza de objetivos e transparência, principalmente em tempos de crise.

- desenvolvimento pessoal inadequado: ao dedicar grande parte de seu dia de trabalho, o indivíduo espera em troca que a organização o ajude a evoluir como profissional. A falta de oportunidade de capacitação drena o engajamento.

- chefia fraca: o líder não pode se limitar a coordenar os trabalhos do dia a dia. Se ele não identifica talentos e ambições, nem cria um ambiente de apoio mútuo entre a equipe, o resultado no time será a insatisfação.

- falta de conhecimento: para realizar tarefas e atividades cada vez mais complexas, o profissional precisa também de estímulos morais e elogios. Incentivos financeiros, isoladamente, podem parecer uma tentativa de compra.

- salário abaixo do razoável: salário alto pode não trazer felicidade nem engajamento, porém salário baixo tende a deixar o indivíduo frustrado. Além do dinheiro em si, ele sugere falta de valorização do profissional.

- ideias ignoradas: chefes e organizações despreparadas para captar, avaliar e utilizar as informações dos empregados (sugestões, opiniões e reclamações) correm o risco de perder seus melhores talentos.

- esforço não percebido: as empresas abem que alguns funcionários se esforçam mais que outros, mas frequentemente falham em reconhecer isso. Aquele que mais se empenhou tende a ficar incomodado e acomodado caso não tiver sua dedicação reconhecida e premiada.

- benefícios insuficientes: organizações tendem a confiar demais na rede de benefícios que cerca o empregado (como 13. salário, no nosso caso) e deixam de identificar demandas específicas, como flexibilidade de horário ou trabalho remoto (em casa).

- trabalho desagradável: todo indivíduo pode enfrentar, eventualmente, atividades monótonas ou incômodas. A falta de expectativa de assumir tarefas mais estimulantes, desafiadoras e criativas pode minar a boa vontade de qualquer um.

- ausência de propósito: se o indivíduo não identificar nenhum valor no que faz em relação ao trabalho, fatalmente se sentirá angustiado e inútil pois o trabalho vem ocupando espaço cada vez maior na vida de todos nós.

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