Os líderes artesãos são práticos e táticos no sentido literal da palavra. Fazem as coisas acontecerem rapidamente, adoram desafios e situações novas. Adaptam-se facilmente ao novo, sendo improvisadores.
Os líderes guardiães possuem forte inteligência logística. São talhados para levar uma empresa a um patamar de estabilidade. Por serem muito responsáveis, são os administradores favoritos de qualquer organização, muito voltado a resultados.
Os líderes estrategistas normalmente ocupam posições privilegiadas, pois cabe a eles desenhar cenários futuristas bem como as estratégias de crescimento de uma empresa. Tendem a ser céticos e independentes.
Os líderes idealistas são hábeis em descobrir talentos, reuni-los (funcionam como catalisadores), bem como motivam e inspiram as pessoas a darem o melhor de si no trabalho.
Segundo os estudos de David Kiersey, os guardiães tendem a ser os mais encontrados nas organizações, totalizando quase 50% de todos os profissionais em posição de comando. E algumas tendências deste temperamento encontrados no ambiente organizacional são:
- apresentam baixa tolerância a erros;
- tendem a dar mais feedbacks negativos e criticar, em vez de elogiar;
- resistem a contatos mais próximos e a ouvir genuinamente;
- gostam de controles e lideram de maneira mais centralizadora;
- preferem pessoas que cumpram regras sem questioná-las;
- tendem a ser resistentes às mudanças e à inovação;
- são conservadores, valorizando a tradição e a segurança;
- tendem a ser responsáveis, leais, produtivos e eficientes.
Se analisarmos as recentes demandas (competências empresariais) para os comportamentos requisitados para funções de comando, consegue-se perceber um paradoxo: "...ouvir genuinamente"; "incentivar a participação"; "aceitar erros"; "dar autonomia"; "inspirar"; "ser transparente"; "desenvolver e motiva"; "ter autocrítica"...
Na próxima publicação, abordaremos o que fazer para reduzir o paradoxo.