quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Convivendo e vivendo com as diferenças


Nunca antes na história falou-se tanto em conflito de gerações. As diferenças sempre existiram e os jovens sempre tiveram o ímpeto de quebrar alguns paradigmas das gerações anteriores. Com o avanço da tecnologia o que tem ocorrido é que o tempo entre uma geração e outra tem diminuído e o que percebemos nesse momento atual é que pela primeira vez teremos quatro ou cinco gerações diferentes se relacionando ao mesmo tempo no ambiente de trabalho, o que torna a flexibilidade e a capacidade de adaptação competências cada vez mais valorizadas.

Sem dúvida, o maior desafio para os líderes daqui para frente, em relação às gerações, será o de manter o foco nos resultados e na meritocracia já que retert os talentos das novas gerações não será tarefa fácil.



A questão é que quando criticamos em demasia as novas gerações, estamos indiretamente criticando a educação que demos a eles, ou seja, nós os incentivamos a fazer várias atividades durante o dia, a fazerem questionamentos sobre tudo e a todos sem medo, bem como torná-los capaz de atingir o sucesso.


Enquanto para as gerações AI (Antes da Internet), o campo de influência eram os parentes e amigos próximos, já para as gerações DI (Depois da Internet) o campo de influência é ilimitado (Youtube, Google, Twitter, Facebook...).


Outra mudança importante é em relação ao comprometimento, para as gerações mais antigas, o comprometimento está relacionado a trabalhar duro e vestir a camisa da empresa, para as gerações mais novas o comprometimento começa consigo mesmo para depois refletir na empresa que está trabalhando.


Lealdade à organização e reengenharia são palavras que não fazem parte desse novo mundo, foram trocadas por desafio, diversidade e rapidez.

Desafio por que não suportam a rotina, o trabalho mecânico; diversidade porque trabalham com pessoas de várias nacionalidades, credos e raças; rapidez, porque quando chegam à empresa não escondem a ansiedade de querer saber quantas promoções terão, quando serão gerentes ou diretores, prezam o ambiente informal, com transparência e liberdade para trocar idéias, estão acostumados a questionar e serem questionados, não hesitam em conversar diretamente com o diretor ou mesmo o presidente da empresa, o que para as gerações mais antigas pode parecer desrespeito.


Os líderes nunca tiveram tanto a ensinar e tanto a aprender. Ensinar a virtude da paciência, do saber ouvir, do brilho nos olhos, tão importantes para quem conduz grupos. Precisamos aprender a não ter medo de apertar botões, a conjugar novos verbos como twittar, blogar, teclar, a lidar com a rapidez da informação, a nos interessarmos por essa nova linguagem que se torna cada vez mais importante no nosso dia a dia. Vivemos o crescimento da capacidade expressiva, o capital é social e o ambiente é virtual.




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