Inúmeros livros sobre o tema liderança já foram escritos e mesmo assim, na maior parte das organizações, os gestores continuam dando foco a resultados, desconsiderando que são os seus liderados que mantém esses resultados no longo prazo e com excelência.
A ênfase, muitas vezes exagerada, em comportamentos que miram resultados, inseridos facilmente em nossa realidade, pode ser explicada pela presença consistente de determinadas condutas (tipos psicológicos) entre os profissionais com cargos de chefia.
De fato, o que demonstra essas condutas são o conjunto de inclinações inatas denominadas de temperamentos, uma vez que as pessoas não percebem eventos da mesma forma nem fazem escolhas impulsionadas por idênticos interesses ou valores.
Por sua vez, o temperamento é uma configuração de traços de personalidade observáveis como: hábitos de comunicação, padrões de ação e conjunto de atitudes, valores e talentos característicos. Cada temperamento possui suas próprias qualidades e defeitos, pontos fortes e desafios.
O que ocorre habitualmente na vida organizacional e fora dela é: a pessoa "X" possui temperamento "forte" enquanto a pessoa "Y" possui temperamento mais "cordial".
David Kiersey, psicólogo norte-americano, identificou em seus estudos, quatro temperamentos universais chamando-os de: artesão, guardião, idealista e racional.
Características sucintas de cada um são:
artesão: ação artística, audácia, adaptabilidade.
guardião: confiabilidade, serviço, respeitabilidade.
idealista: empatia, benevolência, autenticidade.
racional: engenhosidade, autonomia, força de vontade.
Apresentaremos mais características acerca dos temperamentos na próxima publicação.
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