quarta-feira, 25 de maio de 2016

Afinal Quais São as Demandas Atuais do Mercado de Trabalho?

Afinal, o que o mercado quer?

Conhecimento é importante como todos sabem, mas é apenas uma das partes que compõem a competência.

Atualmente são valorizadas as pessoas com capacidade de agir de forma mais abrangente, possuidoras de qualidades humanas tão bem cuidadas quanto as qualidades acadêmicas e profissionais.

Aliás, você já se deparou com a situação na qual todos olham para algum ponto fixo no céu e muitos nem sabem para onde estão olhando, apenas acompanhando a multidão?

Você já percebeu como muitas pessoas desejam apenas aumentar seus conhecimentos sem, no entanto, saber o que e como farão pra colocá-los em prática?

Cuidado com a síndrome da multidão!!!

Num estudo encomendado e publicado por uma revista de circulação nacional surgiu um dado inquietante: 87% das demissões ocorrem por deficiências humanas e não por deficiências técnicas. Entre as deficiências encontram-se aspectos comportamentais tais como: dificuldade de comunicação, de convivência, de aceitar a liderança, de administrar conflitos, etc.

O curioso é que os demitidos só relataram dificuldades pessoais na proporção de 20%. Os demais 80% descarregaram a culpa na própria empresa ou em pessoas com as quais conviveram, especialmente as chefias imediatas e, quando assumiram a própria incompetência referiram-se apenas a de origem técnico-profissional e não pessoal, ou humana.

É uma injustiça ou falta de maturidade? Para esses profissionais falta percepção da realidade, principalmente aquelas ligadas à consciência emocional. Você conhece algum caso parecido?

Três aspectos são demandados hoje em dia em qualquer atividade profissional:

- Flexibilidade: capacidade de compreender situações novas e adaptar esquemas existentes a novas exigências. É uma disposição constante de rever posições frente ao novo;

- Empreendedorismo: adicionar valor ao trabalho por meio da ousadia, criatividade e inovação. É realizar de forma diferente o que vem sendo feito;

- Sociabilização: saber entender, compreender as diferenças e respeitá-las. É saber conviver com a forma como os outros percebem, sentem e reagem.

Há outros aspectos também importantes. Todavia, para o momento atual, essas três competências são as mais exigidas na organizações frente ao momento que estamos atravessando.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Resiliência: Superando Adversidades em Situações de Crise

Ao sair para trabalhar pela manhã, o seu carro não funciona; você não recebeu uma informação importante para compor aquele relatório que tem que entregar nos próximos dez minutos; há rumores de que sua empresa será adquirida por outra, colocando em risco a sua permanência no emprego.

Como você reage a cada uma das situações expostas?

As adversidades e os eventos negativos em nossas vidas não seriam tão desagradáveis se pudéssemos interrompê-los quando eles ocorrem ou ao menos conseguíssemos nos antecipar a eles para, dessa forma, estarmos preparados para enfrentá-los quando ocorressem.

Vemos as mudanças como sendo negativas quando não estamos preparados para predizê-las, quando não gostamos de suas implicações e quando nos sentimos despreparados para os seus efeitos. Assim, um fator crítico que afeta nossa percepção de uma mudança como sendo positiva ou negativa é o grau de controle que acreditamos poder exercer sobre o ambiente que nos cerca ou quando ela atende a algumas de nossas expectativas como sendo corretas e necessárias.

O modo como as pessoas reagem ao estresse causado por uma mudança se altera conforme a percepção própria do momento de crise. Enquanto algumas pessoas tendem a ver primeiramente as implicações perigosas e negativas da situação, uma outra parcela foca sua atenção na busca de novas oportunidades.

Desde que as mudanças raramente ocorrem de um modo lógico e ordenado como muitos de nós gostaríamos que fosse, a tolerância pela ambiguidade fica prejudicada já que a mudança passa a ser percebida como algo não natural, desnecessário e desagradável, fazendo com que muitos se sintam inseguros sobre si mesmos e sobre suas próprias habilidades em gerenciar a incerteza.

E um dos itens que mais contribui para a incapacidade de tolerar a ambiguidade e as incertezas é a forma como lidarmos com a adversidade pois geralmente adotamos o modelo social baseado no drama, que é a manifestação de mecanismos de defesa como: negação, distorção da realidade, frustração e desilusão, o que chamo de viver no “piloto automático” já que as respostas que damos às incertezas são sempre as mesmas.

Já a pessoa que sabe lidar com a adversidade é vista, geralmente, como alguém fria, o que é uma percepção enviesada da situação pois como ela não gera respostas baseadas em drama, pode ser vista como fria, calculista e desprovida de emoções. Na verdade, essa pessoa possui emoções e sabe lidar com as adversidades, ela apenas não se deixa contaminar pelo inconsciente coletivo.


É a própria presença da adversidade que propicia o surgimento de soluções criativas para a adaptação. Isso significa que, diante da adversidade, certos indivíduos mobilizam um conjunto de recursos dos quais, muitas vezes, não tinham consciência anterior ao momento do enfrentamento,  cujo efeito é potencializador do crescimento e enriquecimento pessoal e que, na ausência da adversidade, não teriam emergido.

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